Friday, March 20, 2015

... tipo, e eu? parte iii

[continuação deste post]

Sou de fases. De manias. Tanto me apetece pintar durante uma semana seguida sem pensar em mais nada, como na semana seguinte não consigo olhar para os pincéis. Ando numa fase em que não me apetece nada. Deve ser da gravidez. Se seguem o blog, já sabem que estou grávida de um menino. Outro. Ainda não tem nome, e pra já é apenas o "bebé". Somos três a dar palpites, o que torna difícil a escolha. Disse-vos que tinha uma loja, chamada STORIN, mas neste momento está em stand-by. É que realmente a vontade é nenhuma, desde que começaram os enjoos e as más disposições. Sim, estou de quase 22 semanas, e contínuo mal disposta quase todos os dias. As hormonas também têm levado a melhor, e volta e meia ou choro (muito, por nada) ou ando rabugenta e nem eu tenho paciência para mim mesma. Coitados dos que me aturam. No outro dia respondi mal à minha avó, e à noite chorei baba e ranho por ter sido má! Mas é isto, há que dar o desconto, porque estou grávida, certo? Isto de estar grávida também tem as suas vantagens. Já vos disse que adoro roupa, só não adoro andar às compras. Mas agora, parece que me sinto bem com qualquer trapinho. 
Tenho saudades do meu pequeno, o meu príncipe, o meu rei, o meu mais que tudo. Estamos em semana não, e não está a ser fácil. As estúpidas das hormonas ainda agravam mais esta saudade louca. Ando preocupada com ele. Vai ter dois irmãos (ou um irmão e uma irmã) precisamente ao mesmo tempo. Parece que o pai M. teve a mesma ideia que nós, e a diferença é uma coisa de dias. Por mais que diga que está feliz e que quer um mano, acredito que não seja fácil lidar com tudo. Para mim não está a ser. A ideia de poder não ter tempo para dar atenção aos dois preocupa-me. Deixa-me ansiosa. Será que sou capaz? Espero Sei que sim. Não quero negligenciar nenhum dos dois. Principalmente, não quero que  o R. sinta diferença entre ele e o "bebé" que aí vem. Espero poder contar com todos à minha volta para que isso não aconteça. E esqueçam lá a história de andar sempre a lembrar ao rapaz de que vai ser o mano mais velho, e que depois não pode fazer barulho, e que a mãe não vai ter tempo nem paciência para lhe cantar todas as noites por causa do bebé. A mãe vai tentar continuar a fazer tudo por ele como fez até hoje. E fará o mesmo pelo "bebé". E o barulho? A cria pequena habitua-se. Não vamos viver tempos de silêncio, em que o único que pode fazer barulho é a cria quando tem fome. Não! Vamos continuar a ter tempo para brincar e cantar e divertir-mo-nos. E depois, quando estiverem os dois na cama, a mãe vai cair pro lado sem forças, e o R. grande é que vai ter que a aturar. Mais uma vez, coitados dos que me aturam. E é isto... É o que espero conseguir fazer. Não é tarefa fácil, mas acredito que por amor conseguimos tudo, e amo muito estes dois (o R. e o projecto).

[to be continued...]




Aquele beijo,
*muah*
Ana

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